Padd Solutions

Converted by Falcon Hive

Porque a vida é um musical!

terça-feira, julho 06, 2010 , , 7 comentários

E quando, em meio a uma conversa a internet de um de nós cai é isso que se segue:

diz: Oi ! bem vindo de volta ao maravilhoso mundo da internet!
Eu fico perdida aqui nesse universo enorme sem você.

diz: Entaoooo vem!
Que eu conto os dias conto as horas pra te verrrr!
Eu não consigo semmm voceeeee!
Cada minuto é muito tempo sem voceeee
Semmm voceeeee-eeeeeee-e!

diz: HAUHAUHAUHAUUHAUHAUHAUHAU!
ALEATÓRIO!
Amei!

Matos...

segunda-feira, julho 05, 2010 , , 2 comentários

♂ diz: Tattoo estranha:



♀ diz: Parece que ta crescendo mato da axila.

♂ diz: Haaaaaaauhehuaehuaeue

♀ diz: Mas não é?

♂ diz: Uhum, o que me lembra que eu preciso aparar o gramado do braço. ... Não que você precisa estar ciente disto.

♀ diz: Oooooookey. Quer saber como anda a minha depilação também? É algo a ser dividido?

♂ diz: A gente tá nesse nível ?

♀ diz: Eu acho que não mas voce começou...

♂ diz: Adorooooooooo nosso msn!


Eu também!
♂ diz: Aeuhauehae COMO SER UMA DIVA NO TAPETE VERMELHO: -Foto-

♀ diz: E mais: vestido cor de calcinha-de-vó! Fails.

♂ diz: aeuhaeuhae! É vestido NUDE!

♀ diz: Tem vaaaarios tons ali próximos que pode usar na boa, ela acertou beeeeem a calcinha-de-vó!

♂ diz: NUDE é cor de burro quando foge, alias.. NUDE é o %3246@#46 essa merda é bege!

♀ diz: Essa merda é cor-de-calcinha-de-vó, ♂!

♂ diz: Filha, sejE chic.

♀ diz: Amigo, sejE hômi!

♂ diz: Eu sou homem você que não é menina! Não é bege nem cor de calcinha é N U D E.

♀ diz: Sou sim, só não fico fingindo que aquilo ali não é cor-de-calcinha-de-vó, porque é o que é.

♂ diz: Aiiii sapa monstra!!

E aí nós mudamos o assunto para a gostosa da Olivia Wilde porque ta aí uma coisa na qual até sapas-montro e bichas que consideram “nude” uma cor podem concordar.

Post adaptado de praticamente um monólogo no meio de uma conversa de MSN com a Amiga Desenhista (única pessoa não-digital que me entende).

O amor não existe, é uma coisa idiota inventada pelos poetas de outrora pra venderem poesia. Que foi adotada por pessoas gananciosas como Shakespeare pra vender peças de teatro. Hoje em dia é mantida por idiotas preocupados em vender filmes, musicas, livros e presentes de Dia dos Namorados, lucrar com cerimonias de casamento, luas de mel, e, posteriormente, processos de separação. Só isso.

Mas eu super caí na pegadinha. Era inocente demais.

Agora a meta é me conformar e optar entre viver solteira e rancorosa ou settle for less, aceitar algo conveniente e chamar de amor para ser bem visto pela sociedade. Ou ainda virar uma canalha cuja missão é quebrar os mais diversos corações para espalhar a informação real de que amor não existe.

Resumo: Love sucks and it will only get you hurt. Badly and unrecoverably.


Ps. Depois não diga que eu não avisei.
A música tava tão grudada na minha cabeça hoje que eu me obriguei a superar o medo e voltar a ouvi-la.



Engraçando como eu sempre tive a impressão que chegaria a hora em que eu me identificaria totalmente com ela. É a hora.

Esse CD todo é muito bom, por sinal. Mas ele inteiro hits too close to home right now e é difícil voltar a ouvir. Sinto saudades de poder cantá-lo no carro sem maiores problemas. The Scripts é a banda, e como tudo o que é irlandês eles são muito bons. Fica a dica.

___

PS. Tá, eu sei que não tá rodando o vídeo aqui mas cliquem nele e assistam direto no Youtube mesmo, a música é boa.
PS2. Coisas irlandesas me dão uma vontade absurda de tomar uma pint the Guinness! Impressionante!

Cartas pra ninguém

sábado, abril 10, 2010 , , 2 comentários

Escrevo cartas pra ninguém. Até a pouco tempo eu escrevia cartas em momentos de ócio para uma pessoa muito especial. As cartas poderiam começar por qualquer motivo, muitas vezes até tédio. Começavam por qualquer assunto, até para comentar o clima do lugar onde eu estivesse, mas sempre acabavam por incluir uma declaração de amor, um atestado de admiração, uma afirmação de dedicação. Minhas cartas eram simples, bobas até, mas escondiam muito significado.

Agora eu não tenho mais destinatário para essas cartas que preenchem os momentos de ócio com caneta e papel a mão então escrevo para ninguém.

Isso na verdade cumpre muito bem com as funções das cartas de antes. Eu escrevo, passo meu tempo, coloco meus pensamentos no papel e ninguém me escreve de volta. Continua igual a antes. Igualzinho.

Assassino de aluguel

segunda-feira, abril 05, 2010 , , , 14 comentários

Eu tenho uma dificuldade absurda em desistir. Nunca fui uma boa perdedora.

Fico pensando incessantemente em onde foi que eu errei. Ouvi que eu não tinha errado em nada mas eu discordo, consigo pensar em várias coisas. A maioria relacionada a não saber cultivar o amor. A deixar que nós duas nos acostumássemos muito, nos acomodássemos muito. Eu deveria ter cultivado melhor o negócio absolutamente ESPECIAL que tínhamos em vez de ter deixado que tudo se tornasse banal.

Das maiores às menores coisas. Tudo tem sido lembrado.
Eu deveria ter confessado antes que na verdade eu amava quando ela me chamava de "nenem". Algum amigo que eu não lembro falou que era brega e mimimi e eu fiquei com vergonha de admitir que achava lindo. Ela nunca mais me chamou assim mas o cartão que ela escondeu na minha carteira em uma das primeiras vezes que eu viajei durante o nosso namoro onde se lê "Oi Nenem ^^ Saudade! Beijos, Namorada xD" ainda está aqui na carteira. Foi a única coisa que eu ainda não consegui guardar na caixinha das coisas do namoro. Adotamos o "Xuxu" (alguns aí devem pensar que é tão brega quanto ou pior do que Nenem, não dou a mínima) mas me arrependo imensamente por nunca termos nos chamado de Amor com mais naturalidade. Por que diabos eu tive tanta vergonha de admitir mais vezes que é isso que ela é? Meu amor.

Nessa Páscoa eu só consegui pensar em como Páscoa feliz mesmo foi aquela em que eu viajei para a casa da vovó e ela ficou com a chave do apartamento para cuidar do gato como sempre fazia. Quando eu cheguei de viagem encontrei um chocolate, uma rosa e um cartão de feliz páscoa em cima da minha cama. Me tirou o fôlego e ainda tira. Me pergunto quando foi que eu deixei de tirar o fôlego dela, ou se já cheguei a tirar.

É muito difícil aceitar que todo o amor que eu sinto vai ter que ser afogado. Me parece um desperdício sem igual.

E eu não consigo fazer sozinha, nem consigo lidar com assassinos de aluguel.

Não acaba.

quinta-feira, abril 01, 2010 , , , 4 comentários

Existe uma leitora daqui que anda se transformando em amiga. Daquelas dos áureos tempos em que os amigos trocavam correspondências. Correspondemo-nos nos sentimentos que andam nos maltratando um pouco e na certeza de que o tempo nos permitirá a felicidade futura.

Essa amiga me enviou essa crônica do Marcelo Rubens Paiva no último e-mail. Alertou que não sabia se a leitura me ajudaria ou atrapalharia e quando li o título pensei "eu não quero ler isso" mas, tendo vindo de quem veio, achei que valeria a pena. Ao terminar a leitura decidi "EU PRECISO POSTAR ISSO!".

E aqui está a primeira participação direta da Amiga por Correspondência (e o nome se encaixa mais do que simplesmente pelo formato que a nossa conversa tem) no blog.

O amor acaba?

O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.


Da primeira vez li O Pequeno Príncipe por ordem da professora do colégio. Não devia ter mais de 10 anos, li como eu lia todos os livros, imaginando cada cena, ouvindo cada diálogo mas não indo além disso. Naquela idade eu não era capaz ainda de entender as entre linhas, não vi a parábola que é O Pequeno Príncipe. Só li a história e ela sozinha não me encantou, não entendi aos meus 10 anos porque é um livro tão famoso. Como podem pessoas (príncipes, reis, beberrões, homens de negócios, vaidosos, geógrafos ou acendedores de lampiões) viverem sozinhas em planetas minúsculos? Como o príncipe viajava entre eles? Não fazia muito sentido.

Anos depois, já universitária, encontrei meu velho livro e resolvi ouvir àqueles que dizem que O Pequeno Príncipe não é uma história infantil e que deve ser lida por adultos e li o livro novamente. Já fui muito mais capaz de entender a beleza por trás da história fantasiosa, entendi alguns dos conselhos nele inscritos e gostei muito mais da história do que da primeira vez que tinha lido. Fiquei com a relação do Príncipe com sua rosa na cabeça e esses dias entendi de vez a história toda. Reli o livro mais uma vez e agora sim compreendo a separação do jovem monarca e da sua frágil flor e todos os sentimentos que acompanham a história deles. Entendi o que foi ensinado pela raposa, pelo jardim, tudo aquilo que as pessoas grandes deixam passar despercebido.


Eu nunca viajei à África, não atravessei o deserto mas encontrei esse lugar.

Conheci o Principezinho, já fui a sua rosa. Mas assim como no livro ele também escolheu me deixar para trás, presa no pequeno planeta dependendo apenas dos meus quatro pequenos espinhos e sem mais a proteção da redoma de vidro. Desde que isso aconteceu eu gosto mais de cada pôr-do-sol que acontece aqui no asteróide B 612 . Se eu pudesse, veria o sol se pôr quarenta e três vezes por dia, mas pequenas rosas têm raízes e não podem dar os pequenos passos necessários para isso.

Acho que o meu principezinho teve as mesmas dificuldades que o Pequeno Príncipe original teve com a rosa dele. Quem sabe um dia o meu principezinho encontre também uma raposa que o ensine as coisas importantes que eu não fui capaz e, com sorte, lembre-se também de uma certa rosa que já o tinha cativado.

A despedida me faz chorar, tenho o trigo que vejo em todos os cantos para me fazer lembrar e o barulho do vento no trigo é muitas vezes um som cruel mas prefiro isso à ser um cogumelo que nunca amou ninguém.

Me pergunto apenas por quanto tempo a rosa ficou a esperar o Pequeno Príncipe voltar. Será que ela se conformou que ele não mais viria? E o carneiro sem mordaça? Teriam todos os guizos se transformado em lágrimas?

_____________

Já ia me esquecendo. Encontrei um link com o livro em .pdf para baixar. Fiz o teste e funcionou. Tem coisas no post que fazem muito mais sentido quando se lê o livro.

Deixo aqui de presente para todos que ainda não leram.

O PEQUENO PRÍNCIPE.pdf

Fim.

domingo, fevereiro 28, 2010 , , , , 17 comentários

Antes o título se referisse ao fim do blog, mas não. É fim de namoro mesmo. Veio totalmente inesperado pra mim e está sendo difícil assimilar.

Viajei a trabalho no começo da semana, antes de ir tivemos uma briga mas que também resolvemos antes de eu viajar. Foi pelo mesmo motivo que desencadeia quase todos nossos desentendimentos: a falta de demonstração de carinho da parte dela, que me deixa irritada, que me faz ser grossa, que faz ela ser ainda menos carinhosa que me deixa insegura e assim vai, um never-ending-circle.

Na conversa que seguiu a briga eu achei que a gente tivesse finalmente se entendido direito e que tínhamos dado um passo para a frente. Viajei totalmente apaixonada, como sempre fui. Enquanto eu estava fora conversamos pouco mas normalmente, eu estava muito ocupada, ela parecia compreensiva. Sexta a noite saí com a Pri, do DUPA. Foi muito bom finalmente a conhecer pessoalmente. O assunto mais comentado da noite foi definitivamente os nossos respectivos namoros. Eu, toda "panaca" que sou, comentei da falta de carinho mas que era o jeito dela, que nos amávamos, que eu me casaria com ela, mimimi. Mandei mensagens babonas de saudades, não via a hora de voltar.

Hoje, a caminho de casa, recebi uma mensagem dela dizendo que queria conversar comigo, para eu ligar quando chegasse, não interessava a hora, e que se eu não estivesse muito cansada da viagem ela viria conversar comigo. Cheguei a 1h 30m da madrugada, liguei e ela veio. A recebi com um abraço caloroso, estava mesmo com saudades mas eu sabia que tinha alguma coisa errada ou ela não teria falado que queria conversar. Confesso que pensei que ela tivesse me traído, uma ex dela que agora mora no exterior esta na cidade e elas se viram durante a semana. Imaginei que ela viria, confessaria, eu teria muita raiva mas tentaríamos resolver, sei lá.

Quando disse para ela falar ela hesitou, perguntei "o que você fez?" "Eu não fiz nada!" foi a resposta. Eu sei que ela sabia do que eu estava falando então já não era isso. "Fala logo!" ela chora "Prometi que não ia chorar". Eu sabia que era sério, normalmente ela não chora.
Ela disse que entendia todas as minhas reclamações por falta de carinho e que eu tinha razão, que ela não sentia mais o mesmo, que éramos mais amigas do que namoradas. Absurdo! Calunia! Ela pediu para eu a abraçar, eu abracei. Eu amo ela com todas as fibras do meu corpo, falamos disso na ultima briga. Eu olho pra ela com cara de idiota apaixonada com quase 2 anos de namoro, tenho tesão, quero perto, quer junto, quero beijar. Ela não, pelo jeito. Todas as vezes que eu falei que parecia que ela não gostava de mim eu estava certa, ela que me enganava dizendo "Como não gosto? Passo o dia todo, todos os dias do teu lado! Se não gostasse não passaria." E olha que não foi só uma vez que ela alegou isso.

Ela teve outras chances de terminar comigo, quando eu mesma já tinha terminado ou estava certa de que não tínhamos muita esperança ela vinha e falava que era idiotice minha. Agora que eu estava mais forte do que nunca, mais apaixonada do que nunca, mais confiante do que nunca, agora ela percebe que eu estava certa mesmo? Como assim!!!! Primeiro eu não acreditei muito nisso, não fazia sentido, ela deve estar exagerando, não é possível. Eu nem me desesperei muito porque não podia ser sério mas ela continuou lá, chorando e irredutível. Pedi pra deitar do meu lado, ela não quis.

Aí veio a raiva, o ódio. Que merda! Porque ela me enrolou? Porque me enganou? Falei que ela tinha me iludido, me feito voltar a acreditar numa coisa que já não existia mais. Que ela tinha sido egoísta, que deveria ter me deixado ir quando eu terminei com ela e tinha interesse em outra menina. Falei que ela tinha me feito de idiota e que eu era muito muito muito burra por ter acreditado nesse amor, por ter insistido, por ter me dedicado, por ter viajado por ela, investido nisso. Ela chorou mais. Eu chorei mais. Chorei no colo dela. Fiquei com raiva, acusei mais um pouco de ter me iludido, falei e falei de novo que eu era uma burra idiota. Ela perguntou se devia ir embora, falei que eu queria pedir pra ficar mas honestamente queria mandar ela se foder. Ela falou que iria embora, pedi que trancasse a porta quando saísse. Pego a chave dela outra hora.

Assim que a porta do apartamento se fechou a do quarto da minha mãe se abriu. Ela veio, sentou do meu lado, segurou minha mão, perguntou o que tinha acontecido. Contei por cima, chorei, xinguei, falei que quem perdia era ela. Que o problema era ela. Que a minha parte eu fiz. Acredito em tudo isso, mesmo que parcialmente. Eu faria tudo por ela, agora não vou mais me rebaixar. Ela tá perdendo a pessoa que mais amou ela na vida, eu a que mais amei. Não acho que ela realmente tenha percebido o que estava fazendo antes dessa semana, mesmo assim é muito injusto. Me sinto enganada. Como se tivesse me dado um futuro com ela e agora arrancado.

Desde então a raiva troca de lugar com a tristeza em um rodízio constante.
Não consigo acreditar que não tenho mais a Namorada. Preferia só odiar.
Não, não se trata de um post religioso. Apaguem suas tochas, brejeiras!


Minha mãe tem um colega de trabalho que a conheceu quando ela estava grávida de mim e se transformou em grande amigo da família, por vezes me tratando como filha e me aconselhando como um pai cuidadoso. Já tivemos conversas profundas sobre diversos assuntos no decorrer dos anos e dou ouvidos a tudo o que ele fala porque sinto nele um carinho enorme por mim. Muito do que ele fala soa como se ele tivesse planejado ter aquela conversa comigo, como se ele soubesse que seria importante para mim, que faria diferença ou que era algo que eu precisava escutar. Por isso valorizo muito cada conselho ou palavra de reconhecimento que recebo dele. Sendo assim, decidi que leria um livro indicado por ele, mesmo sabendo que era um best seller a lá Oprah's Book Club que envolvia um bizarro encontro com Deus em uma velha cabana mágica, ou algo assim.

Esse amigo me pediu para ler A Cabana de mente aberta, deixando de lado essa coisa toda de religião e Deus, apenas prestando atenção aos conselhos do livro. Não discuti porque sei que ele, assim como eu, não é um cristão fervoroso então não estaria tentando me vender um blá blá blá religioso como tentativa de me converter nem nada disso. Dei uma chance pro livro. A leitura não tem me empolgado muito não. Estava indo bem até o tal Deus literalmente surgir como personagem da história. 98% das falas do Sr. Deus (em qualquer uma das 3 "formas" dele no livro) não fazem sentido nenhum, e mesmo as que fazem sentido eu não dou muito crédito porque quem é esse tal de William P. Young (o, agora milionário, autor) pra saber como é Deus e o que ele Ele diria? Mesmo as falas que fazem sentido são evasivas demais, muita conversinha mole pro meu gosto. Enfim, não curti.

Eis que na página 115 finalmente algo me chama a atenção. Deus, respondendo ao seu "filho" que perdeu a fé, diz:

"... A confiança é fruto de um relacionamento em que você sabe que é amado. Como não sabe que eu o amo, não pode confiar em mim."

Brilhante! Perfeito. A fonte pode não ter sido das melhores mas essa frase é muito verdadeira. Faz total sentido, claramente não só ao se tratar do relacionamento das pessoas com Deus, mas em qualquer relacionamento.

Questões relacionadas à segurança, confiança e demonstrações de carinho são um assunto recorrente em blogs que eu acompanho, nas perguntas do Formspring e nas conversas que tenho com algumas de vocês no MSN e essa frase resume tudo muito bem. Eu tento falar que as namoradas-menininhas de vocês precisam ser paparicadas pra se sentirem amadas e assim deixarão de ser inseguras, né?

Então, minhas caras.
Deus concorda comigo! Hahahahah

Tá meio quente aqui, não?

terça-feira, fevereiro 09, 2010 , , 6 comentários

Não sei se vocês têm notado mas tem feito uns dias bastante quentes ultimamente.


Eu quase não tenho visto o povo reclamando disso pelos Twitters da vida nem nada (NOT!) então não sei se outras pessoas tem se incomodado tanto quanto eu com as altas temperaturas das últimas semanas. Só sei que aqui em casa os nossos banhos têm sido acústicos faz algum tempo. A pelo menos uma semana que chuveiro elétrico está unplugged e só tomamos banhos gelados pra tentar combater um pouco esse calor.

Domingo passado eu não resisti e fui para a praia com a família. Mar calminho, calminho, praticamente sem ondas, passei horas e horas sentada na água. Uma beleza. Quase esqueci do sol queimando tudo na superfície da Terra. Inclusive ME queimando né, porque não houve protetor solar que resistisse ao mar e ao sol que insiste em transformar nosso verão num inferno fora do normal. Resultado: Estou um pimentão.

E o mais legal é que eu não me queimei por igual. Nãããão, me queimei toda desproporcionalmente. Até me queimar eu me queimo toda errada. Acho que porque estava meio dentro da água, porque estava sentada de costas mas meio de lado pro sol, sei lá. Só sei que to com as costas vermelhas mas que o lado esquerdo arde ainda mais do que o direito. Tem uma área do meu pescoço mesmo que Nossa Senhora do Sundown, tá terrível. Não to podendo nem usar blusa direito, difícil achar alguma que nao machuque os ombros.

Agora cá estou eu, embebida em Caladryl e sofrendo ainda mais com esse verão porque antes fosse só o tempo quente mas agora minha pele fica quente por si só. E haja ventilador!

Porque eu sou uma mulherzinha

sábado, fevereiro 06, 2010 , 7 comentários

De uns tempos pra cá eu tenho notado algumas pequenas diferenças na minha personalidade. São detalhes bem sutis, coisas bem pontuais. Essas coisas são para mim como provas concretas de um fato inevitável: eu cresci agora sou mulher, como diria Sandiléia de Lima & Lima.

Eu explico: Eu sempre fui uma menina muito moleca mas virei mulherzinha, só pode.

Cito 3 exemplos que corroboram com a minha teoria de que cresci:

- Eu agora tenho nojo de barata.
Eu nunca tive nojo de barata, sempre pisei sem o menor dó, sem nem pestanejar, sem em nada me abalar. Lembro perfeitamente do dia em que peguei uma barata na mão para colocar na cadeira do professor babaca de ensino religioso. Agora se eu vejo uma barata já saio correndo, não consigo nem olhar. Pra matar é um sufoco, ter de chegar perto... arg. Isso é claramente um sinal dos tempos: Sou uma mulherzinha.

- Eu como abobóra.
Eu sempre odiei abóbora. Que jovenzinha em sã consciência come abóbora? Ultimamente me dá água na boca só em pensar numa bela panelada de abóbora caramelada. =9 nhami! E moranga então? Deus me livre de comer moranga, diria meu antigo eu. Hoje um camarão na moranga é um manjar! Pegar os camarões e depois raspar as bordas da moranga e misturar tudo... hmmmm nhami!

- TUDO me faz chorar
A ultima constatação feita a esse respeito sela de uma vez por todas a minha história como garota-moleca. Eu choro por qualquer porcaria! Qualquer ceninha mais sentimental me pega. Nem precisa ter muita história, nem precisa ser de um filme ótimo, com personagens tocantes. Nada. Não há histórinha de reforma de casa do Luciano Hulk que se salve. Até uma certa propaganda de tintas me fez chorar a pouco tempo! PROPAGANDA DE TINTAS! Quando eu comecei a ter esses surtos de mulherzinha eu só chorava em coisas que assistia sozinha, sem testemunhas para as minhas lágrimas. Mas hoje não importa, eu não consigo evitar. Minha namorada me pegou chorando em Avatar! AVATAR! Pelo menos ela diz que é fofo.

Eu cresci. E sou MUITO mulherzinha...

E vocês? Que mudanças notaram crescendo que as fazem merecer o título de "mulher"?
Então nesse final de semana Namorada e eu levamos a minha mãe para passar uns dias na casa da minha tia em uma praia aqui próxima. Fomos pela manhã, passamos o dia lá com a minha mamãe e Namorada e eu voltamos a noitinha. Lindo. Tudo tão bonito que esquecemos completamente do pedágio no meio do caminho. Íamos conversando tão alegremente que ninguém lembrou desse pequeno detalhe até estarmos literalmente na fila do negócio e nos darmos conta que a gente não tinha uma moedinha de 5 centavos sequer. Tínhamos ZERO DINHEIROS. Não tinha nem moeda perdida no cinzeiro, no fundo da bolsa, na dobra do banco, NA-DA.

E quem foi o filhodaputa que decidiu que pedágios não aceitariam cartões? Tipo, quer situação mais necessária do que essa? Você tá no meio da estrada, a sabe-se lá quantos Kms do caixa eletrônico mais próximo, sem ninguém pra pedir um troquinho emprestado, sem alternativas, sem saídas, sem chances. Se você, assim como nós, estiver sem dinheiro vivo meu amigo, é o seu fim.

Daí que a moça da cabine chamou o carinha que cuida das coisas por lá pra nos ajudar a dar a volta e ir para a outra pista porque não há alma caridosa nesse mundo que vai nos deixar passar por aquele pedágio. Pode isso? Íamos ter que voltar! E voltar pra onde Jesus? Até onde eu sabia a gente bem que poderia ter que voltar atééééé lááááá na praia e pedir as moedinhas emprestadas pra minha mãe porque eu não via possibilidade de encontrarmos um caixa em lugar algum. Mas tá, o carinha super solicito de colete amarelo marca-texto pede para um CAMINHÃO, um cami-fucking-nhão!, dar uma "rézinha" para eu ter espaço para voltar e sair da fila, o dito carinha do colete amarelo marca-texto vai parando o transito que vinha a toda na BR, B-fucking-R! para eu cruzar as sei lá quantas faixas de rodagem que tem no pedágio até alcançar a divisa entre a faixa que vem e a que vai, onde o carinha do colete afastou um baita negócio grandão que serve de mureta entre as faixas para que eu seguisse na direção de volta. ¬¬'

Eis que nesse momento o carinha-solicito-do-colete-amarelo-marca-texto me pergunta "vocês são daqui?" e eu, ignorando o fato que a placa do meu carro é da minha cidade de origem, respondo "uhum" como se isso fosse fazer R$1,10 magicamente na mão do cara para ele me dar. Aí ele me pergunta "vocês não conhecem o desvio aqui?" SIIIIIM Siiiiiim! Namorada já havia ouvido falar nesse desvio! Diz que fica um pouco mais longe para dar a volta pelo pedágio e tals mas na falta do dinheiro que abre as portas da BR, que escolha tínhamos? "Olha, já ouvi falar mas não sei onde é". "É fácil, mas tem que passar em uma ponte pênsil, você tem medo de ponte pensil?" Bah amigo, eu não tinha medo de ponte pênsil até você me perguntar se eu tinha medo, eu deveria ter? "Não, tenho medo não". "Ah tá, porque passa carro lá tranquilo, seu carro não é rebaixado né? - olha para baixo - iiih é sim". Meu carro não é rebaixado, é inclusive de um modelo que é até bem altinho para a categoria, se aquilo seria baixo de mais para esse trajeto e essa tal ponte então olha, só trator! Eu não ia me render assim sem lutar. "Não é não!". "Ah, parece... Mas passa sim, passa carro lá tranquilo" Quanto mais ele repetia isso mais eu pensava que ele tava querendo SE convencer de que passa carro na tal ponte pensil. A gente tava bem sem alternativa e quando um funcionário do pedágio te ensina a burlá-lo você deve agarrar a oportunidade né!

Direções dadas, lá fomos nós. Uma estradinha de chão terrível, cheeeia de buracos, totalmente escura e deserta e a cada curva eu pensava "é agora que vai ter uma emboscada e a gente vai morrer, maldito carinha-do-colete-amarelo-marca-texto, deve estar mancomunado com a gangue que assalta pobres moças indefesas nessa estradinha!" Quando sobrevivemos sem incidentes e chegamos ao asfalto eu pensei "Merda, o carinha do colete não falou nada sobre asfaltos antes da ponte-pensil-da-morte!" mas logo a frente a Namorada enxergou a tal ponte, o lado bom: estavamos no caminho certo, o ruim: a ponte tinha sim motivos pra assustar.

Cara, a ponte tinha malemal a largura de um carro, tive que cuidar com os espelhos na hora de entrar. Eu resolvi nem pensar muito, era noite, eu não enxergava direito a situação do rio abaixo, só sei que por garantia a Namorada abriu a janela dela falando "Olha, vou abrir porque vai que a gente caia na água né, aí a janela trava e tals, assim eu posso sair" e eu já fui logo abrindo a minha também né... vai que. A ponte tinha o chão todo de madeira preso por cabos de aço e assim que o carro saiu da terra firme ela começou a se balançar toda. Perto da outra margem a coisa sacudia de um jeito que eu só conseguia me concentrar em manter o pé no acelerador para sair daquilo logo.

No final, quando a gente tava do outro lado, veio uma sensação fantástica aventura bem sucedida. Reparamos no quanto a lua cheia estava extraordinariamente grande naquela noite do meio do mato e pensamos que aquela seria uma história que a gente ainda ia contar muitas vezes e rir ao pensar no carro em cima da ponte pênsil do carinha do colete amarelo marca texto. No final chegamos em casa, mesmo que por um caminho muito mais longo, sem pagar o tal pedágio. Tudo isso por R$1,10.

Na verdade eu teria pago muito mais pela aventura com a Namorada!

Arrumando a casa o barco!

quarta-feira, janeiro 27, 2010 , , , 6 comentários

Estou sutilmente colocando ordem no blog da Turma. Lá no começinho a proposta era de ser um blog conjunto meu e do ♂ o que ia ser ótimo, super promissor e coisa e tal mas o ♂ nos abandonou. Eu ainda achava que havia esperanças para o nosso menino mas parece que ele abandonou o barco mesmo então estou assumindo o leme como capitã-solo mas continuo de braços abertos para coloca-lo novamente a bordo se um dia ele voltar. Vou manter a bóia salva-vidas pertinho da balaustrada (olha o vocabulario das aulas de Direito da Navegação aí geeente!) desse nosso navio a fim de jogá-la ao mar assim que nosso marinheiro decida voltar a bordo mas até lá essa é a Turma De Uma Pessoa Só e quem manda nessa bagaça sou eu! Há!

Uma das primeiras consequências do motim é a criação do msn da Turma. Quem quiser bater papo pode eventualmente me encontrar adicionando turmadocolore@gmail.com ao seu programa de mensagens instantâneas. Ainda seguimos alegremente no comando do auto-intitulado Consultório Romântico Utópico e Idealista que responde às duvidas existenciais que tiram o sono de toda a humanidade e no Twitter da Turma que segue comentando assuntos totalmente aleatórios em menos de 140 caracteres.

La no começo da história da Turma esse template era pra ser temporário até que a gente criasse um só nosso mas eu já me apeguei a ele e admito minha total incapacidade de fazer muita coisa relacionada a isso então é esse que vai ficar porque eu gosto dele e pronto. Adotamos Adotei ainda um pequeno banner que está aí do ladinho e que pode ser gentilmente colocado nos nossos blogs amigos. Um obrigada suuuper especial para a Namorada que com suas habilidades de nerd pessoa super entendida do mundo digital fez a imagenzinha pra mim, que nem isso sou capaz de fazer. Também adicionamos os banners das Outras Turmas ao blogroll. Começamos Comecei (Santa Angélica do BBB10! Quando vou me acostumar com o singular?) por aquelas que disponibilizavam o código do banner prontinho no blog mas o feliz membro do blogroll quiser ter seu lindo bannerzinho no blog da Menor Turma do Mundo é só me enviar a imagem em um tamanho racional que eu coloco lá.

E com isso dito, damos dou continuidade à Turma do Colorê!
Se tem uma coisa que eu não esperava sentir antes de ter filhos adolescentes é essa agonia que me dá quando a Namorada não responde minhas mensagens nem atende o celular a noite.

Quando a gente começa a criar asinhas e sair a noite e nossos pais ficam em casa todos insones, preocupados e agoniados até estarmos a salvo no conforto das nossas caminhas a gente acha exagero deles, dá de ombros quando eles pedem que por favor liguemos para casa para assegurarmos que chegamos bem ao nosso destino, que estamos bem, que vamos ficar seguros e mimimi. Aí eles nos dizem que quando nós tivermos nossos filhos nós entenderemos. E a gente fica na mesma porque pensa que ainda vai demorar taaaaanto até lá que nem importa.

Pois bem, eu estou bem longe de ter filhos, quanto mais de ter filhos adolescentes, mas já sei bem como é. Tanto que cá estou eu sem conseguir deitar a cabeça no travesseiro.

Como dito no post anterior, estou no interior, e portanto longe da Namorada. Mesmo assim a gente sempre se acha no msn eu acaba trocando mensagens de boa noite mas hoje eu fiquei sem noticia nenhuma, mensagens não foram respondidas e o celular não foi atendido. Eu nem deveria me importar porque é meio típico dela largar o celular por aí e eu até sei onde ela deve estar a essas alturas e tudo mais mas o problema é só um: eu amo. Amo pra caralho. E isso implica naquela preocupação toda exemplificada acima pelos nossos paranóicos pais de alguns anos atrás.

Sou uma bobapaixonada panaca e não consigo evitar a preocupação. Já fico pensando em todas as merdas que podem ter acontecido. Que talvez ninguém queira me avisar das merdas porque eu tô longe, tenho 600 km pra dirigir até chegar lá e já volto amanha de qualquer jeito e mimimi. Filhos adolescentes e namoradas amadas não sabem o quanto isso é cruel, não sabem mesmo.
E pra eu ter uma boa noite de sono seria tão simples...

Só na folga e bem alimentada

quarta-feira, janeiro 20, 2010 , , 3 comentários

Adoro quando a minha mãe decide que quer férias da vida de aposentada dela. Adoro! Vocês conseguem imaginar a moleza generalizada que são as férias de uma aposentada?
As vezes ela decide que quer vir pra onde nós estamos agora: uma cidadezinha no interior com um balneário de águas termais onde a média de idade deve estar bem acima dos 50.

O bom daqui é a folga proporcionada pelos hotéis, todos um do lado do outro e competindo ferozmente para ver quem atrai o maior grupo de turistas (aka. grupo de idosos) possível. Eu já vim pra cá umas 5 vezes e nem mesmo coloquei os pés no tal balneário, fico só curtindo as mordomias oferecidas pelo hotel da vez.

Você mal termina de completar o formulário de hóspede e os caras já te colocam no regime de engorda te passando todos os horários das refeições. Aí você vai lá no horário marcado e dá de cara com tanta comida, mas TANTA comida, tudo uma melhor do que a outra, que bate um desespero porque você sabe que seu estômago não possui a capacidade desejada para poder provar todas aquelas delicias. O triste é que o café da manha só é servido até as 9h da madrugada. O que me faz ter que levantar cedo, descer, me empanturrar e voltar para a cama. E o que mata é a sobremesa. Até na janta tem sobremesas absurdamente açucaradas e recheadas e deliciosas. A pessoa tem que planejar a refeição já pensando na sobremesa. E daqui a 3 ou 4 horas vai ter mais.

Nesse meio tempo as pessoas limpam seu quarto e você lê o jornal, toma cafézinho e curte a piscina morninha (quando a chuva permite) ou uma das salas se jogos e etc. Como toda programação voltada aos de idade avançada, o dia no hotel envolve torneios de carteado, hidrostática light e opções de passeios. Ainda quero ver se pego um pro pesque-pague.

BBB 10 e a Tribo dos Coloridos

sábado, janeiro 16, 2010 , , 8 comentários


Ok, pra começo de conversa, por "Tribo dos Coloridos" o @boninho quis dizer "Turma do Colorê" mas teve medo do processo de plágio. Só Pode. Só. Pode.
Cara, se ele tivesse vindo bater um lero na boa comigo, se dissesse "olha, ♀ me cede esse nome esperto teu aí que eu prometo que mando a Sapata Oficial dessa edição aí pra você e pra Namorada brincarem com ela depois" eu ia falar "Claaaaro Boni querido, meu nomezinho esperto é seu nomezinho esperto!" e todos ficariamos super satisfeitos com o negócio fechado.

Ignorando o fato de que adotaram essa bobagem de "tribo" no lugar da nossa querida "turma", depois de 10 tentativas, dez, dÉz, D-E-Z fucking tentativas, finalmente o BBB me ganhou. Ok, Bial, você venceu, eu me rendo. E o motivo é óbvio: LÉSBICAS! A tentação de assistir uma lésbica assumida na frente do Brasil inteiro e como o resto dos confinados vão interagir com a espécime lésbica do cativeiro é grande demais. Vou honrar o Payperview que me foi ofertado e assistir essa coisa toda com o maior dos interesses. Só ainda não tive oportunidade de ficar em casa por tempo suficiente para fazer o PPV valer alguma coisa mas tenho mais três meses (é isso que dura o BBB?) para fazê-lo lembrando que a Angélica respondeu SIM a pergunta "Você se envolveria com alguém na casa?" e isso é algo que eu super não quero perder.

Fiquemos atentos para as cenas dos próximos capítulos.
Eu tenho pra mim que quero postar com bastante frequencia, fazer o blog ficar bem legalzão e alegrar o mundo inteiro com seus lindos posts (coff coff) mas quando fico de bobeira na frente do computador não consigo pensar em nada que preste o suficiente para render um texto, por pior que o texto seja.

Aí quanto eu to no bar bebendo com as amigas ou fazendo coisas do gênero, volta e meia eu penso "há! tá aí! ISSO rende um post!" aí o papo segue e eu esqueço o que ISSO era.

Mas não temam! Esses problemas acabaram! (só esses. Os outros continuam, mas não vem ao caso) Eu comprei um bloquinhozinho de anotaçõezinhas para deixar dentro da minha bolsa (que é bem pequena, por isso a necessidade de ser um bloquinhozinho) e ter onde registrar os bons posts-to-be então brace yourselves porque daqui pra frente, se tudo correr bem, teremos mais posts engraçadões para o divertimento de toda a família Colorê.

O único problema é que eu já tenho esse bloquinhozinho dentro da bolsa a uma semana e na hora H esqueço dele, portanto continuo esquecendo os bons assuntos para posts.


Alguém aí confirma a eficiencia de ginko biloba e ginsen?
Agradecida.